domingo, 5 de abril de 2009

Um dia desses, sem nada para fazer, comecei a procurar vídeos sobre anos 90 e achei vários que fizeram referência a desenhos e a jogos desse década. Surpreendente como vem à tona todo sentimento infantil e delicioso dos tempos de criança. Reviver boas lembranças do passado são importantes para darmos conta de que valeu a pena, e que tudo foi muito importante para sermos quem somos no presente.
Li, na revista Istoé da 2ª semana de abril, uma reportagem entitulada "os riscos do sexo precoce", na qual fazia referência a uma menina de 11 anos e um menino de 14, na cidade de Ibirubá, interior do RS, que, com plena consciência, mantiveram relações sexuais. O que mais me chocou foi o fato de outros três meninos estarem presentes e filmarem o acontecimento, deixando escapar para um dos sites mais visualizados no país e no mundo: Youtube.
Não entendo como essa nova geração de crianças( porque 11 anos ainda é uma criança) está trocando o pouco tempo que lhes é destinado à imaginação e à fantasia, com brincadeiras de pega-pega ou bomecas/carrinhos, por atos erotizados. Certamente a mídia está criando uma geração sem muita conciencia do certo e do errado; já não temos mais a inoscência de nossos tempos. Agora crianças precisam de celulares e de maquiagens para se sentirem moças;mas elas não precisam disso!Não enquanto tiverem a sorte de serem crianças!
É inadimissivel o fato de preconizar ações sexuais;tudo tem seu tempo certo. As pessoas estão invertendo o desenvolvimento natural do ser humano.
Hoje em dia vê-se muitas crianças querendo ser adultas, enquanto muitos adultos não batalham para melhorar a educaçõ precária desse país. Enquanto crianças pensam em relações sexuais, alguns adultos preferem se drogar, auto destruindo-se.
Precisamos de exemplos, de bons exemplos.
As crianças precisam de exemplos.
De boas condutas.
Não podemos admitir que nossos filhos vivam num pais em que, desde o nascimento, são expostos à sexualidade precoce, seja pela música (com danças vulgares), seja pela mídia(com conteúdo explícito).
O acontecimento em Ibirubá apenas nos confirma o que não queremos admitir: os valores já não são os mesmos de uma década atrás.

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